quarta-feira, 22 de fevereiro de 2023

Governo de SP e Prefeitura de São Sebastião foram avisados de risco de desastre 2 dias antes

                     O Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) disse que o governo do estado de São Paulo e a Prefeitura de São Sebastião foram avisados com dois dias de antecedência sobre o risco de desastre na cidade, citando a Vila do Sahy, onde mais de 30 pessoas morreram.

Moradores relatam, porém, que não foram avisados pela Defesa Civil e que não houve nenhum pedido para que deixassem suas casas mesmo diante do perigo de deslizamento.

“Nós conseguimos fazer a previsão com 48 horas de antecedência. Inclusive dando a localização do desastre”, afirmou ao g1 o diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes.

O Cemaden, que é um órgão do governo federal, opera sem interrupção, monitorando, em todo o território nacional, as áreas de risco dos municípios classificados como vulneráveis a desastres naturais.

O seu papel é acompanhar os índices meteorológicos e geológicos – de movimentação de terra – para, com base nisso, emitir alertas para que os órgãos de prevenção atuem nas áreas.

Balanço da Defesa Civil aponta 48 mortes (47 em São Sebastião e uma em Ubatuba). Mais de 30 pessoas continuam desaparecidas.

Moradores relataram, no entanto, que não foram avisados pela Defesa Civil e que não houve nenhum pedido para que deixassem as casas apesar do risco de deslizamento.

Em nota, a Defesa Civil Estadual disse que o risco foi divulgado na imprensa, nos canais nas redes sociais e em alertas por mensagens de SMS no celular de 34 mil pessoas cadastradas em seu sistema em todo o Litoral Norte. Segundo o IBGE, a região tem cerca de 288 mil habitantes. As mensagens, porém, não dão dimensão do risco. 

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