Moradores relatam, porém,
que não foram avisados pela Defesa Civil e que não houve nenhum
pedido para que deixassem suas casas mesmo diante do perigo de deslizamento.
“Nós conseguimos fazer a
previsão com 48 horas de antecedência. Inclusive dando a localização do
desastre”, afirmou ao g1 o diretor do Cemaden, Osvaldo Moraes.
O Cemaden, que é um órgão do
governo federal, opera sem interrupção, monitorando, em todo o território
nacional, as áreas de risco dos municípios classificados como vulneráveis a
desastres naturais.
O seu papel é acompanhar os
índices meteorológicos e geológicos – de movimentação de terra – para, com base
nisso, emitir alertas para que os órgãos de prevenção atuem nas áreas.
Balanço da Defesa Civil aponta
48 mortes (47 em São Sebastião e uma em Ubatuba). Mais de 30 pessoas continuam
desaparecidas.
Moradores relataram, no
entanto, que não foram avisados pela Defesa Civil e que não houve nenhum pedido
para que deixassem as casas apesar do risco de deslizamento.
Em nota, a Defesa Civil Estadual disse que o risco foi divulgado na imprensa, nos canais nas redes sociais e em alertas por mensagens de SMS no celular de 34 mil pessoas cadastradas em seu sistema em todo o Litoral Norte. Segundo o IBGE, a região tem cerca de 288 mil habitantes. As mensagens, porém, não dão dimensão do risco.
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