Nascida no município de
Custodia, Nivalda Rafael de Siqueira, (Nena Cajuína) foi manchete nos
principais meios de comunicação do estado, sendo destaque em matéria na TV
Globo/Asa Branca, por ter sido agraciada com a Medalha de Honra ao Mérito
Cardeal Arcoverde, a mais alta comenda entregue pelo legislativo, dada a
personalidades que possuem serviços prestados no município.
Autora da proposta na época,
em 2013, a vereadora Célia Galindo (PSB) não escondia a admiração por Nena
Cajuína. “É uma mãe de família, que veio de Custódia e começou a trabalhar
cedo, lavando prato nas casas noturnas, para sobreviver. Ela trabalhou a vida
inteira para dar uma vida digna aos filhos”, explica. Conhecida por quase todos
em Arcoverde, a homenageada também costumava ajudar as prostitutas que não
tinham condições de criar os filhos.
Prostituta assumida, Nena começou
no ramo aos 13. Era proprietária de um bar no bairro de São Cristóvão,
conhecido na região como "Colégio", de onde tirava seu sustento, além
de sempre estar presente com sua “barraca” nos eventos da cidade. Em entrevista
ao G1 na época da condecoração pela Casa James Pacheco, ela disse “Eu já tive
muito cliente, mas hoje eu só vendo minha cervejinha mesmo”.
Mesmo com a homenagem da
Câmara, o preconceito sempre existiu nas ruas. Com certa frequência, Nena era
alvo de piadas e, mesmo assim, nunca perdeu o bom humor típico de quem tinha
muitas histórias para contar. Ela fazia questão de ressalta que “Tem homens que
eram apaixonados por mim e hoje me chamam de vó, de tia”. A vida de Nena virou
filme em 2016 com produção da Alastrado Produções.
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