A demissão acontece um dia
após reportagem do colunista Rodrigo Rangel, do Metrópoles, revelar
que o ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), tenente-coronel
Mauro Cid, operou uma espécie de caixa 2 com recursos em espécie que eram
usados, inclusive, para pagar contas pessoais da primeira-dama Michelle
Bolsonaro e de familiares dela.
Segundo ministros
palacianos, a gota d’água para a demissão teria sido a recusa de Arruda em
exonerar Mauro Cid do 1º Batalhão de Ações e Comandos, o 1º BAC, uma das
unidades do Comando de Operações Especiais, com sede em Goiânia.
A expectativa é de que a
demissão de Arruda do posto seja oficializada em edição extra do Diário Oficial
da União (DOU). O substituto escolhido por Lula para o cargo é o comandante
militar do Sudeste, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva.
O batalhão reúne as mais bem
treinadas tropas de elite do Exército e seus homens têm por atribuição realizar
operações de emergência para debelar ameaças a Brasília e, em eventuais
situações de guerra, cumprir missões delicadas contra alvos tidos como
difíceis.
Após se reunir com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na noite deste sábado (21), o ministro da Defesa, José Múcio Monteiro, afirmou que a mudança no comando do Exército acontece por conta de uma “fratura no nível de confiança” entre o Exército e o poder Executivo na esteira dos recentes acontecimentos.CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL NO INSTAGRAM
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