Pedro afirmou não haver
problema em ser confundido com um entregador de aplicativo, mas observou que a
comparação faz parte de uma situação de racismo estrutural.
"Você se sente
constrangido. É como se você não tivesse condições de estar ali. Não tem nenhum
problema em você ser entregador, a grande questão nisso é você ser colocado em
uma condição de subalternidade", declarou o jornalista.
O apresentador não quis
revelar o nome da loja onde foi vítima de racismo, mas disse que comunicou ao
shopping e que espera que os vendedores das lojas passem por treinamentos para
que isso não volte a acontecer.
A TV Globo afirmou
que repudia o racismo em todas as suas formas e manifestações e tem um firme
compromisso com a diversidade e a inclusão.
Em nota, o Shopping Recife
lamentou o ocorrido, reforçou que esse tipo de conduta não condiz com os
valores que defende e reafirmou seu compromisso de receber os clientes com
respeito e igualdade.
A presidente da Comissão de Igualdade Racial da Ordem dos Advogados do Brasil em Pernambuco (OAB-PE), Débora Gonçalves, afirmou que o que aconteceu com Pedro Lins foi "um caso nítido de racismo estrutural", que é quando a ordem jurídica, política e econômica preserva os privilégios brancos e cria condições de prosperidade para apenas um grupo.
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