Os bolsonaristas não
reconhecem a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no domingo (30/10) e
pedem que seja aplicado o artigo 142 da Constituição Federal, que não autoriza
intervenção militar, embora seja nisso que os eleitores de Bolsonaro acreditam.
O grupo diz estar preparado
para ficar no local “até que as Forças Armadas façam uma intervenção federal”.
Militares do Exército protegem as dependências do QG a fim de evitar qualquer
tentativa de invasão.
“Não estamos aqui pelo
Bolsonaro. Estamos pelo Brasil”, disse uma das manifestantes, que votou no
Bolsonaro.
O pronunciamento de
Bolsonaro inflamou o público. “Não vamos aceitar o PT governando o país de
novo”, disse outro manifestante, de Roraima. “Vamos resistir e persistir aqui”.
Próximo das 18h, uma bandeira do Brasil foi erguida aos gritos de: “A nossa
bandeira jamais será vermelha”. Eles também cantaram e fizeram orações, informa
Saulo Araújo, do Metrópoles.
Um grupo de 24
subprocuradores-gerais da República cobrou de Augusto Aras uma atuação “urgente
e firme” contra as manifestações golpistas após a derrota de Jair Bolsonaro. Em
alusão aos bloqueios de rodovias pelo Brasil, os membros do MPF afirmam que “esse
estado de coisas inconstitucional não pode ter como resposta o silêncio e a
inação de agentes públicos”.
Por sua vez, a Agência
Nacional do Petróleo (ANP) recebeu de distribuidoras de combustíveis a
informação de que os estoques em São Paulo estão baixos e que, se a interdição
das rodovias continuar, poderá comprometer a circulação amanhã.
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), vai realizar nesta quarta-feira uma reunião com ex-ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O foco da conversa é o tumulto que Bolsonaro pode causar no processo de transição para o governo Lula. Na pauta estão o fortalecimento das instituições, da democracia e do estado de direito.
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