O grupo do WhatsApp é
nomeado de “#10 Paralisação Rondônia”, em alusão aos protestos feitos por
apoiadores do presidente Bolsonaro que são contra o resultado das urnas das
eleições realizadas no último dia 30.
Nas mensagens vazadas, um
dos integrantes, que possui um número de telefone com DDD 69, de Rondônia,
sugere: “pessoal quem apoia nós fazer um vaquinha [sic] para pagar um sniper
para matar o Lula com um tiro na cabeça”. Em seguida, outro participante
responde com: “qual o valor [?]. Apoiado”.
Com base nas informações, o
MP-RO determinou investigação por parte do Grupo de Atuação Especial da
Segurança Pública da Instituição (Gaesp), em conjunto com a Coordenadoria
Estadual de Combate aos Crimes Cibernéticos.
O Promotor de Justiça e
Coordenador Estadual de Combate a Crimes Cibernéticos, Felipe Magno, informou
que o MP-RO está atento às práticas ilícitas também no meio digital e “não
medirá esforços para garantir que condutas criminosas sejam prontamente
apuradas”.
“A sociedade precisa tomar consciência de que o meio ambiente digital não é uma terra sem lei, não se trata de um ambiente ‘desvigiado’, livre de fiscalização pelos órgãos de persecução criminal. Se esse uso [da tecnologia] é feito para fins ilícitos, poderá e deverá repercutir na área de responsabilização criminal e até em outras frentes”, aponta.
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