Alckmin comandará uma equipe
com 50 nomes, que mesclará quadros técnicos e políticos para dialogar com
integrantes do governo de Jair Bolsonaro (PL), derrotado na
busca pela reeleição.
Os principais líderes do PT
e dos partidos da coligação que elegeu Lula devem compor o grupo. A equipe de
transição despachará do prédio do CCBB (Centro Cultural Banco do Brasil), em
Brasília.
Mercadante, que coordenou o
programa de governo na campanha, e Gleisi, que foi a coordenadora-geral,
estavam cotados para comandar o grupo. Houve especulações de que poderia ser
uma coordenação dividida entre Alckmin. No entanto, eles integram o grupo, mas
não dividem o comando com o vice-presidente eleito.
"Nós vamos começar as
tratativas na quinta-feira (3). Nós já estamos pensando, mas na quinta-feira a
gente começa a fazer essa composição [da equipe de transição]", afirmou
Gleisi, em São Paulo, após o anúncio da equipe. "Nossa proposta é ir para
Brasília, já ter uma reunião presencial com quem for a parte do governo que vai
fazer essa transição para que a gente já possa colocar em operação a equipe de
transição."
Segundo um dirigente
petista, Lula disse a interlocutores, em tom informal, que quem for escolhido
para ser coordenador não vai chefiar um ministério.
Em governos anteriores do
PT, o coordenador acabou se tornando ministro de peso. É o caso de Antonio
Palocci, que coordenou a transição no primeiro mandato, em 2002, e virou
ministro da Fazenda.
Há dúvidas se Alckmin será escolhido para ocupar alguma pasta. Segundo dirigentes petistas, se Alckmin ocupar um ministério de grande porte, como a Fazenda, Lula teria dificuldades em eventualmente demiti-lo. Por outro lado, dar uma pasta de menor peso para Alckmin poderia passar uma mensagem de desprestígio.
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário