terça-feira, 1 de novembro de 2022

Governadores determinam uso da PM para desobstruir rodovias federais

                       Ao menos 10 estados e o DF determinaram que a PM atue para liberar as rodovias no país bloqueadas por manifestantes bolsonaristas que protestam contra o resultado das eleições de domingo (30).

A determinação foi do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), reiterando que as polícias militares dos estados são capazes de desobstruir rodovias federais bloqueadas e identificar, multar e prender os responsáveis.

Normalmente isso cabe à PRF, mas o STF determinou que as polícias militares têm "plenas atribuições constitucionais e legais para atuar" na questão.

Entre os governos dos estados que determinaram que a PM atue para liberar as rodovias no país bloqueadas por bolsonaristas estão: Distrito Federal, Rio de Janeiro, São Paulo, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Paraíba, Maranhão, Bahia, Goiás e Mato Grosso.

Em Pernambuco, o governo estadual afirmou que vem atuando desde ontem em apoio à Policía Rodoviária Federal (PRF) e que as operativas da Polícia Militar estão sendo empregadas nesses trabalhos de garantia do fluxo em rodovias federais;

No Amapá e no Tocantins, o governo estadual ainda não se manifestou, mas a PM está atuando no desbloqueio das vias.

Já no Ceará, a PRF disse que mantém contato com a Polícia Militar do estado para "dar uma resposta imediata" em caso de bloqueios, embora nenhum ponto de interdição esteja ativo nesse momento no estado (até a última atualização desta reportagem).

O governo do Acre foi o único que informou até o momento que não recebeu oficialmente a decisão da Justiça e que, portanto, ainda não acionou as forças de segurança estadual.

Um balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado em entrevista realizada no início da tarde desta terça indicou que havia 267 pontos de interdição ativos no país. O órgão também informou que 330 manifestações haviam sido desfeitas até 13h30 de hoje.

Em alguns locais, a PM chegou a usar bomba de gás lacrimogêneo para dispersar manifestantes, como ocorreu em Novo Hamburgo, na região metropolitana de Porto Alegre. No Rio Grande do Norte, houve uso de spray de pimenta.

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