Maria da Graça Costa Penna
Burgos nasceu em 26 de setembro de 1945 em Salvador e foi a voz de clássicos da
MPB como "Baby", "Meu nome é Gal", "Chuva de
Prata", "Meu bem, meu mal", "Pérola Negra" e
"Barato total".
Foram 57 anos de carreira,
iniciada em 1965, quando a cantora apresentou músicas inéditas de Caetano
Veloso e Gilberto Gil. Ela ainda era Maria da Graça quando lançou "Eu vim
da Bahia", samba de Gil sobre a origem da cantora e do compositor.
Três anos depois, veio outro
clássico: "Baby", de Caetano Veloso. A canção foi feita para Maria
Bethânia, mas Gal a lançou em disco e a projetou no álbum-manifesto da
Tropicália. "Divino maravilhoso" (de Gil e Caetano) foi outra da fase
tropicalista.
Ao longo dos anos 60 e 70,
ela seguiu misturando estilos. Dedicou-se ao suingue de Jorge Ben Jor com
"Que pena (Ela já não gosta mais de mim)" e foi pelo rock com
"Cinema Olympia", mais uma de Caetano. "Meu nome é Gal", de
Roberto e Erasmo Carlos, serviu como carta de apresentação unindo Jovem Guarda
e Tropicália.
Ao gravar "Pérola
negra", em 1971, ajudou a revelar o então jovem compositor Luiz Melodia
(1951-2017). No mesmo ano, lançou "Vapor barato", mostrando a força
dos versos de Jards Macalé e Waly Salomão.
Ela estava em turnê
com o show "As várias pontas de uma estrela", no qual revisitava
grandes sucessos dos anos 80 do cancioneiro popular da MPB. "Açaí",
"Nada mais", "Sorte" e "Lua de mel" eram algumas
das músicas do repertório.
Bem recebido pelo público e
pela crítica, esse show fez com que a agenda de Gal ficasse agitada após a
pandemia. A estreia aconteceu em São Paulo, em outubro do ano passado.
Além de rodar o Brasil, Gal
entrou na programação de vários festivais e ainda tinha uma turnê na Europa
prevista para novembro.
O último álbum lançado foi
"Nenhuma Dor", em 2021, quando Gal regravou músicas como "Meu
Bem, Meu Mal", "Juventude Transviada" e "Coração
Vagabundo", com cantores como Seu Jorge, Tim Bernardes e Criolo.
Ela deixa o filho Gabriel,
de 17 anos, que inspirou o último álbum de inéditas. "A pele do
futuro", de 2018, foi o 40º disco da carreira. "Está vindo a geração
que salvará o planeta", disse ela quando lançou o álbum.
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