sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Deputados estaduais querem aumentar emendas impositivas no governo Raquel Lyra

                    Sem alarde, um grupo de deputados estaduais quer aumentar o valor das emendas impositivas no orçamento do Estado. A emenda impositiva é indicada por cada um dos deputados estaduais e deve ser obrigatoriamente executada pelo Poder Executivo. O atual percentual, no governo Paulo Câmara (PSB), está em 0,5% (zero vírgula cinco por cento) do orçamento.

O grupo de deputados estaduais quer aumentar o percentual para até 1,2% (um vírgula dois por cento) no governo Raquel Lyra (PSDB).

Através de uma proposta de emenda à Constituição do Estado, o grupo quer o aumento da verba para os parlamentares.

"É obrigatória a execução, de forma equitativa, dos créditos constantes da Lei Orçamentária Anual, resultantes de emendas parlamentares, financiadas exclusivamente com recursos consignados na reserva parlamentar, no montante de 1,2% (um inteiro e dois décimos por cento) da receita corrente líquida realizada no exercício anterior ao do encaminhamento do Projeto de Lei Orçamentária Anual", diz a proposta de PEC.

A proposta prevê punição para a governadora Raquel Lyra, caso não cumpra as emendas impositivas.

"O descumprimento deste artigo importará em crime de responsabilidade, nos termos do art. 38, da Constituição Estadual, sem prejuízo das demais sanções previstas na legislação", diz o texto da proposta.

O percentual de emendas impostos à nova governadora, segundo a proposta, crescerá progressivamente: 0,7% em 2023; 0,9% em 2024; 1,0 % em 2025 e 1,2 % em 2026, último ano do primeiro mandato de Raquel Lyra.

A proposta tem como primeiro subscritor o deputado estadual Coronel Alberto Feitosa (PL). O texto já foi apoiado pelos deputados estaduais Antônio Coelho, Clarissa Tércio, Diogo Moraes, Doriel Barros, Gustavo Gouveia, Henrique Filho, Isaltino Nascimento, João Paulo Lima, Joaquim Lira, Joel da Harpa, Manoel Ferreira, Romário Dias, Romero Albuquerque, William Brigido, Pastor Cleiton Collins, Fabrizio Ferraz, Simone Santana e João Paulo Costa.

Para ser aprovada, a proposta de emenda deverá ser aprovada por 30 deputados estaduais, em dois turnos. 

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