Integrantes da Executiva do
partido se reuniram virtualmente nesta tarde para discutir a decisão que
tomariam sobre a disputa entre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT)
e o presidente Jair Bolsonaro (PL) para o Palácio do Planalto.
A sigla estava dividida.
Nomes como José Serra (PSDB-SP) e José Aníbal (PSDB-SP), que apoiaram Tebet no
primeiro turno, agora são procurados para estarem com Lula. Como mostrou o
Estadão, o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE) é a mais recente adesão tucana à
campanha do petista. O ex-senador e ex-chanceler Aloysio Nunes (PSDB-SP) foi o
primeiro a puxar a fila e declarou voto no ex-presidente logo no primeiro
turno. Ele condenou o apoio do governador de São Paulo, Rodrigo Garcia, a
Bolsonaro.
"É uma vergonha, é o
fim do mundo. Esse apoio do Rodrigo ao Bolsonaro me constrange. Nem sei se
constrange mais o PSDB. É um absurdo o partido ficar indiferente a essa ameaça
à democracia que se avizinha", disse Aloysio. Pelo menos quatro
ex-presidente do PSDB declararam apoio a Lula no 2º turno: Tasso Jereissati,
José Aníbal, Teotônio Vilela Filho e Pimenta da Veiga.
Nesta terça, a senadora Mara
Gabrilli (PSDB-SP), candidata a vice-presidente na chapa com a senadora Simone
Tebet (MDB-MS), declarou que votará em branco no 2º turno da corrida ao
Palácio do Planalto e não optará nem pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da
Silva (PT) nem pelo presidente Jair Bolsonaro (PL). Desafeto do PT, Gabrilli
publicou uma mensagem em sua rede social, na qual afirma que será uma
"oposição sensata".
A chapa das duas senadoras
obteve 4,9 milhões de votos (4,6$ do total) no 1º turno e ficou em terceiro
lugar. Na noite de domingo, após a apuração dos votos, Simone Tebet disse, ao
lado de Gabrilli, que não vai ficar neutra nesta fase da eleição.
"Eu sou uma política
que respeita o processo partidário, o processo eleitoral, mas, no máximo, em 48
horas, vocês decidam porque eu vou me pronunciar", disse ela ao fazer seu
primeiro pronunciamento após o resultado do primeiro turno. Em entrevista ao G1
em junho, Tebet já disse que estaria "no palanque que defende a
democracia" caso não fosse ao segundo turno.
Em Pernambuco, o tucano Betinho Gomes, ex-deputado federal, comentou que a decisão do PSDB nacional é um “Erro histórico! Liberar já foi errado na última eleição, nessa é ainda mais grave. Passar pano para um projeto autoritário, protofascista, reacionário e criador de instabilidade é negar toda história do PSDB. Nunca votei no PT, mas não tem anti-petismo que justifique vacilar nesse momento. Votarei 13”, afirmou.
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário