"Considerando a
necessidade de prosseguimento das investigações e a existência de diligências
em andamento, nos termos previstos no art. 10 do Código de Processo Penal,
prorrogo por mais 90 dias", escreveu Moraes.
Como a investigação envolve
a suposta atuação de organização criminosa, também estão em análise dados
relacionados a outras investigações que atingem o presidente Jair Bolsonaro
(PL), como a live de julho de 2021 — em que ele disseminou informações falsas
sobre as urnas eletrônicas e o caso do vazamento de dados sigilosos da Polícia
Federal.
O inquérito sobre as
milícias digitais foi aberto em 2021, após o procurador-geral da República,
Augusto Aras, pedir o arquivamento de outra investigação que envolvia aliados
do presidente. Na época, Alexandre de Moraes atendeu ao pedido do PGR, mas
decidiu abrir um novo inquérito para investigar a atuação de milícias digitais.
Apoiadores do chefe do Executivo também são alvo das investigações, como o ex-deputado federal Roberto Jefferson (PTB) e o blogueiro Allan dos Santos. Em maio, Moraes decidiu unir dois inquéritos envolvendo Bolsonaro: milícias digitais e a apuração sobre os ataques ao sistema eleitoral brasileiro. Desde que foi eleito, o presidente afirma que as eleições de 2018 foram fraudadas e que a chapa teria ganhado em primeiro turno contra Fernando Haddad (PT).
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