Lavareda deu as declarações
ao jornalista William Waack, da CNN ( veja vídeo) e disse que já tinha feito
uma autocrítica em texto escrito nas suas redes sociais.
“Os veículos de comunicação,
com a complacência dos institutos de pesquisa, não resistem a fazer das
pesquisas a espinha dorsal da cobertura das eleições. E na véspera do pleito,
no show final, centram nos votos válidos o foco do noticiário, levando leitores
e espectadores a suporem que estão diante de um prognóstico, de um resultado
antecipado do que será apurado no dia seguinte. Quando as discrepâncias são
grandes como as de domingo, a cobrança se volta para quem? Lógico que para os
institutos”, afirmou o sociólogo.
Ainda segundo Lavareda, a
função das amostrar não é captar os votos válidos, mas sim colher a
distribuição de preferências eleitorais no universo daqueles aptos a votar. Ele
também sugere que os institutos deveriam rever suas metodologias para recuperar
a credibilidade abalada, e chegou a citar que não são feitas pesquisas
presenciais nos Estados Unidos há mais de três décadas.
“As amostras utilizadas em pesquisas para divulgação no Brasil são inusualmente grandes, se comparadas com amostras norte americanas por exemplo. Ou ainda que naquele país, berço dos surveys eleitorais, há cerca de 30 anos não são feitas para divulgação pesquisas presenciais, que alguns jornalistas daqui teimam em dizer que são o padrão gold da atividade. Embora isso não as torne pouco confiáveis, mas apenas muito caras”, alfinetou.
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