De acordo com o órgão, de 2006
a 2015, em três inquéritos civis e um inquérito policial instaurados a partir
de denúncias sobre supostos casos de tráfico internacional de crianças que
teriam ocorrido desde 1992 no arquipélago de Marajó, no Pará, nenhuma das
denúncias mencionou nada semelhante às torturas citadas pela ex-ministra
Damares Alves no último dia 8.
Além disso, o MPF disse que
os relatos que não tratam de tráfico infantil foram encaminhados ao MPPA
(Ministério Público do Estado do Pará), que ontem pediu para o Ministério da
Mulher, da Família e dos Direito Humanos compartilhar as denúncias que suportam
as falas de Damares, para que os crimes sejam investigados.
O MPF do Pará disse estar
aguardando informações da pasta à qual a senadora eleita pertenceu. “Até o
início da tarde desta quinta-feira o Ministério não havia apresentado
resposta.”, afirmou.
Em nota enviada ao UOL, a
Polícia Civil do Pará disse ontem não ter “nenhum registro referente aos modos
de atuação descritos pela ex-ministra” e encaminhou “ofício solicitando documentos
e mídias citadas” por Damares para iniciar “de forma urgente investigação sobre
os fatos relatados”.
Nos últimos dias, as
afirmações da senadora eleita fizeram com que ela se tornasse alvo de pedidos
de esclarecimentos do MPF (Ministério Público Federal) e a PGR
(Procuradoria-Geral da República) foi acionada contra ela, já que ela estaria
como ministra na época dos crimes relatados por ela.
A Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão estabeleceu um prazo de três dias, contando desde ontem, para que o Ministério da Mulher, da Família e dos Direito Humanos preste informações sobre todas as denúncias de violência contra crianças que recebeu desde 2016.
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário