“A diferença de votos
apresentada com relação a JAIR BOLSONARO pode ter levado a diferentes efeitos
no eleitorado: (a) a promoção da candidatura adversária mais bem avaliada, com
eleitores buscando solucionar as eleições no primeiro turno; (b) o
direcionamento de mais votos para a candidatura adversária mais bem colocada,
envergonhando os eleitores de JAIR BOLSONARO de expressarem publicamente suas
opiniões”, escreveu a campanha.
Durante a campanha, as
principais pesquisas eleitorais apontavam o candidato do PT, Luiz Inácio Lula
da Silva, como o vencedor da disputa à Presidência da República. Após 100% das
urnas apuradas, o petista alcançou 48,43% dos votos, e Jair Bolsonaro, 43,20%.
Os dois vão disputar o segundo turno no dia 30 de outubro.
A diferença tem causado
críticas em aliados do presidente Bolsonaro. Na segunda-feira, o líder do
governo na Câmara dos Deputados, Ricardo Barros (PP-PR), afirmou que vai
apresentar um projeto de lei para criminalizar pesquisas que indiquem
resultados diferentes das urnas. “Não tem cabimento uma pesquisa influenciando
o eleitor porque, infelizmente, no Brasil, tem eleitor que não quer perder o
voto”, disse o parlamentar.
Ontem, o ministro da
Justiça, Anderson Torres, solicitou que a Polícia Federal investigue a atuação
dos institutos de pesquisa nas campanhas eleitorais. Por meio das redes
sociais, o chefe da pasta disse que o pedido atende a uma representação que
citou “condutas que, em tese, caracterizam a prática de crimes perpetrados”.
“Acabo de encaminhar à #PF, pedido de abertura de inquérito sobre a atuação dos institutos de pesquisas eleitorais. Esse pedido atende a representação recebida no #MJSP, q apontou “condutas que, em tese, caracterizam a prática de crimes perpetrados” por alguns institutos”, escreveu Torres, via Twitter.
CURTA NOSSA FANPAGE E PERFIL
NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário