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A revogação foi assinada pelo secretário Álvaro Neves |
Além
de denunciar o absurdo da licitação no plenário da Casa James Pacheco, a
parlamentar trabalhista também levou o fato ao conhecimento do Tribunal de
Contas do Estado de Pernambuco, através da Regional de Garanhuns, responsável
pela fiscalização de Arcoverde. Para a vereadora Zirleide, prevaleceu o
respeito ao dinheiro público graças ao papel fiscalizador do poder legislativo.
“Felizmente prevaleceu o bom senso e graças a nossa denúncia, o Secretário de Saúde, que até hoje não disse a que veio, revogou a licitação absurda que se pretendia fazer, aumentando os gastos da prefeitura com EPIs em mais de 500% do que foi investido durante todo o ano de 2020. Vamos continuar atentas, pois sabemos como age os que hoje estão à frente da prefeitura, o mesmo grupo que teve chapa cassada nas últimas eleições por abuso de poder político e econômico pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco”, disse a vereadora.
Na
denúncia, que acabou por levar a revogação do processo licitatório, Zirleide
Monteiro demonstrou que ao longo de 2020 a prefeitura de Arcoverde adquiriu 2.660 caixas de luvas
nos formatos pequena, média e grande. O quantitativo previsto para a licitação dez
vezes maior, com 22.450 caixas, e para piorar o processo previa R$ 116,67 como
valor de referência para cada caixa de luva contra R$ 46,27 pago em 2020.
O processo ainda previa a compra de 300 mil toucas cirúrgicas, embora o município não possua nenhum hospital municipal e nem tão pouco bloco cirúrgico, apenas um hospital de campanha com 30 leitos de enfermaria, além da compra de 7.050 protetores faciais de polibicarbonato, que dura 5 anos, o que daria três vezes a quantidade de servidores que a prefeitura tem em todas as secretarias.
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