O objetivo, segundo a frente, é buscar alternativas que não estão sendo adquiridas pelo governo federal. Pelas redes sociais, a FNP declarou: "Diante da decisão do STF, vamos liderar a constituição de um consórcio público com finalidade específica para aquisição de vacinas contra a Covid-19". Os detalhes de como funcionará esta articulação serão anunciados nos próximos dias.
A compra de vacinas por estados e municípios foi autorizada pelo STF apenas em caso de descumprimento do Programa Nacional de Vacinação (PNI) pelo governo federal ou de insuficiência de doses previstas para imunizar a população. Na última semana, algumas cidades tiveram que interromper a vacinação contra a Covid-19 pela falta de imunizantes disponíveis.
A
movimentação descentralizada, no entanto, não é uma alternativa aprovada pelo
governo federal, como indicou o ministro Eduardo Pazuello em reunião com a
própria FNP, na semana passada.
Segundo
o presidente da FNP, Jonas Donizette, o ministro, ao solicitar que os
municípios não adquirissem doses de forma localizada, pediu que as aproximações
feitas pelos entes sejam repassadas ao ministério, garantindo que a pasta vai
comprar as doses. "Como presidente da frente, eu apoio essa decisão, por
achar que essa é uma obrigação do governo federal. Muitas vezes o município
quer fazer a compra, mas temos um programa nacional", disse Donizette, na
ocasião.
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