Os
mandados foram para endereços localizados nos bairros de Boa Viagem, Bairro do
Recife, Cordeiro, Graças e Complexo de Salgadinho, no Recife, e também
em Olinda, Camaragibe, Itapissuma e Ipojuca, na Região
Metropolitana, além de Gravatá, no Agreste.
A
investigação que resultou na operação desta quinta teve início a partir da
análise dos materiais apreendidos na primeira fase da Operação Casa de Papel,
que revelou possível participação de uma pessoa com prerrogativa de foro em um
esquema de corrupção, favorecimento em licitações, entre outros crimes ali
apurados.
O
nome da operação foi inspirado no termo em latim do adjetivo articulado, em
alusão ao papel de articulador supostamente exercido pela pessoa com
prerrogativa de foro investigada, que não teve o nome e cargo divulgados.
Relembre a Operação Casa de Papel
A
operação Casa de Papel foi deflagrada no dia 16/06/2020 pela Polícia Federal em
conjunto com a Controladoria-Geral da União (CGU) e Ministério Público Federal
(MPF), que apura irregularidades na compra emergencial de materiais médicos, em
decorrência da pandemia do novo coronavírus. Foram constatados indícios de que
a empresa contratada pertence a um grupo econômico do setor gráfico, que
estaria sendo beneficiado com contratos públicos milionários há mais de uma
década.
Os
contratos, feitos com dispensa de licitação, são das prefeituras de Recife,
Olinda, Cabo de Santo Agostinho e Paulista. Juntos, eles equivalem a um valor
aproximado de R$ 9 milhões. Na época foram cumpridos 35 mandados de busca e
apreensão nessas cidades, tanto nas prefeituras quanto na sede da empresa e nas
residências de seus sócios.
Nenhum comentário:
Postar um comentário