
A
Polícia Civil de Pernambuco deflagrou, nesta sexta-feira (28), a segunda fase
da operação Locatário, que investiga crimes de peculato e lavagem de dinheiro.
Na primeira etapa, que aconteceu em julho, houve o afastamento do
prefeito de Paulista, Júnior Matuto (PSB).
Foram
emitidos nove mandados de busca e apreensão domiciliar nos municípios de Recife
e Toritama, expedidos pelo Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), apontou a
Polícia Civil.
O
objetivo desta nova fase, segundo os investigadores, é identificar a possível
participação de empresários e agentes públicos em crimes contra a administração
pública. Apesar de ser um desdobramento da ação que afastou Matuto, a polícia
não informou que se o político também é investigado nessa etapa.
A
ação ficou sob responsabilidade do delegado Diego Pinheiro, integrante do
Departamento de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Draco).
A
operação contou com 40 policiais civis entre delegados, agentes e escrivães. As
investigações foram assessoradas pela Diretoria de Inteligência da Polícia
Civil de Pernambuco (Dintel).
No
dia 21 de julho, a primeira fase da Operação Locatário cumpriu
mandados 14 mandados de busca e apreensão domiciliar, sete mandados de
suspensão do exercício de função pública, um mandado de suspensão temporária de
participar e o sequestro de bens e imóveis e valores, expedidos pelo TJPE.
O
prefeito de Paulista, Júnior Matuto, foi afastado do cargo na data.
No dia 10 de agosto, o prefeito retomou o cargo após decisão do Supremo
Tribunal Federal (STF).
Nenhum comentário:
Postar um comentário