
O
ministro da Economia, Paulo Guedes, confirmou nesta quarta-feira (19) a
intenção do governo federal em estender o auxílio emergencial até o fim do ano.
O valor do benefício, contudo, será reduzido, visto que o governo federal alega
não ter recursos suficientes para manter os atuais R$ 600 por mais parcelas.
“Estamos
estudando isso. O presidente estava nos instruindo hoje exatamente para lançar
essa camada de preservação para a frente. Evidentemente, não há recursos para
pagar os R$ 600, mas o presidente está dizendo vamos tentar fazer o máximo
possível dentro dos recursos que temos para ir esticando isso”, disse Guedes,
durante uma cerimônia no Palácio do Planalto que marcou a assinatura de medidas
provisórias para facilitar o acesso ao crédito por parte de micro e pequenos empresários.
No
mesmo evento, o presidente Jair Bolsonaro também afirmou que o governo quer
prorrogar o benefício e que, para isso, deve sugerir parcelas abaixo de R$ 600.
“R$ 600 é muito. Alguém da economia falou em R$ 200. Eu acho que é pouco, mas
dá para chegar em um meio tempo e nós buscarmos que seja prorrogado por mais
alguns meses, talvez até o final do ano, de modo que consigamos sair dessa
situação”, disse.
Durante
o seu discurso, Guedes se mostrou otimista para a possibilidade de o Brasil ter
uma “injeção” de recursos para aliviar os estragos financeiros causados pela
pandemia do novo coronavírus. Segundo ele, isso será possível por conta dos
programas lançados pelo governo federal para enfrentar a crise sanitária — como
os de preservação de renda e de empregos e os de concessão de créditos para
empresas de pequeno, médio e grande porte —, e devido ao desempenho de alguns
setores produtivos, dentre eles a construção civil.
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