
O
inquérito eleitoral que investigava possíveis crimes de lavagem de dinheiro e
falsidade ideológica eleitoral do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) está
perto de ser finalizado. Mesmo sem quebrar o sigilo do filho do presidente, a
Polícia Federal do Rio de Janeiro encerrou as apurações e encaminhou o processo
para o Judiciário com um pedido de arquivamento.
Segundo
informações divulgadas pelo jornal O Globo, tal pedido ocorreu ainda no mês de
março e seguiu análise divulgada anteriormente de que nenhum indício dos
supostos crimes haviam sido encontrados, mesmo que os sigilos fiscal e bancário
de Flávio Bolsonaro tenham sido quebrados.
As
investigações, que começaram após notícia crime feita ainda em 2018, apuravam
possíveis inconsistências na declaração de bens do senador ao longo das
eleições de 2014, 2016 e 2018, como o fato de ele ser proprietário de um imóvel
no bairro de Laranjeiras, no Rio de Janeiro, mas ter atribuído valor diferente
a cada divulgação.
Tal
ação era investigada pelo Ministério Público do estado desde julho de
2018 com uma suposta forma de lavagem de dinheiro, que teria sido obtido por
meio da devolução de salários de servidores de seu gabinete, a chamada
"rachadinha", que foi divulgada recentemente pelo jornal The
Intercept e que teria financiado prédios erguidos pela milícia com a ajuda
do assessor Fabrício Queiroz.
Anteriormente,
o senador já havia tentando interromper o processo ao menos nove vezes e, ainda
em fevereiro, o advogado Frederick Wassef, que atua na defesa de Flávio
Bolsonaro , afirmou que o desfecho do caso "reforçava a
inocência" e que os investigadores "entenderam que não havia indício
de crime ou qualquer irregularidade e que, portanto, a denúncia não teria
fundamento".
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