
Com
as UTIs lotadas e baixa adesão ao isolamento social, o governador do Pará,
Helder Barbalho (MDB), e dez prefeitos decretaram a suspensão de todas as
atividades não essenciais em dez municípios. A medida inclui Belém e cidades
próximas.
Com
o decreto, só será permitida a circulação de pessoas para compra de alimentos,
medicamentos, produtos de limpeza e de higiene pessoal. Além disso, as visitas
a casas e prédios estão proibidas, com exceção de trabalhadores de serviços
essenciais.
Fica
também proibida a circulação intermunicipal de pessoas dentro da região
metropolitana de Belém, com exceção para exercer atividades essenciais ou
tratamento de saúde, mediante comprovação.
O
decreto ficará em vigor até 17 de maio. A fiscalização será feita pelos órgãos
de segurança pública e de trânsito, entre outros.
Ao
anunciar o "lockdown" em live nas redes sociais, Barbalho afirmou que
as medidas passam a vigorar de maneira educativa entre quinta-feira (7) e
domingo (10). Depois, haverá multas de R$ 150 para pessoas físicas e de até R$
50 mil para pessoas jurídicas.
Cada
município poderá adotar medidas específicas. A medida vale para as seguintes
cidades: Belém, Ananindeua, Marituba, Benevides, Castanhal, Santa Izabel do
Pará, Santa Bárbara do Pará, Breves, Vigia e Santo Antônio do Tauá.
Puxado
pela lotação em Belém, o Pará registra uma taxa de ocupação de 97,38% de leitos
de UTI, segundo a Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa).
O
Pará é o sétimo estado do país em número de casos, com 4.472 registros
confirmados e 369 óbitos, de acordo com o Ministério da Saúde.
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