
Após
decisão da Organização Mundial da Saúde (OMS) em suspender os testes com
cloroquina e hidroxocloroquina em pacientes com a Covid-19, o Ministério da
Saúde anunciou que não modificará sua orientação sobre as substâncias. No
Brasil, os medicamentos foram incluídos no protocolo para o tratamento de pacientes
diagnosticados com a doença.
"Estamos
muito tranquilos a despeito de qualquer entidade internacional cancelar seus
estudos com a medicação. Seguimos no ministério da Saúde, nas secretarias
especializadas acompanhando todos os estudos do mundo", afirmou a
secretária de Gestão do Trabalho e Educação na Saúde, Mayra Pinheiro.
A
OMS é a principal autoridade sanitária do mundo. A entidade é subordinada à
Organização das Nações Unidas e atua no desenvolvimento da saúde global.
Segundo a agência de saúde, a decisão segue a publicação de um estudo na
sexta-feira (22) na revista médica The Lancet que considerou ineficaz ou até
prejudicial o uso de cloroquina e seus derivados como a hidroxicloroquina
contra a Covid-19, informou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus,
durante uma conferência virtual.
Segundo
Pinheiro, o Ministério da Saúde tem um banco de informações com 216 protocolos
sobre as substâncias utilizados ao redor do mundo. A secretária criticou o
estudo da OMS e disse que ele não serve como base para levar a um recuo da
orientação do ministério.
Nenhum comentário:
Postar um comentário