
O
secretário de Planejamento do governo Luciano Duque, Josembergues Melo, disse em
entrevista ao programa Farol de Notícias, sábado (11) na rádio Vila Bela
FM, que o rombo na previdência municipal ainda vai continuar mesmo após o
aumento da alíquota para 14%.
Ele
fez questão de frisar que o reajuste representa 1,5%, já que atualmente o
funcionalismo contribui com 12,5% e destacou o fato da mudança advir de uma
imposição federal que os municípios estão sendo obrigados a obedecer.
“O
município de Serra Talhada está seguindo uma imposição do governo federal que
veio, com a reforma administrativa enviado ao Congresso pelo governo Bolsonaro,
para que houvesse a alteração de diversas regras previdenciárias para tentar
minimizar o impacto, porque sabemos que várias previdências em todo o Brasil
estão quebradas, ou seja, não são autossustentáveis. E se existe uma regra
impositiva são esses 14%, é o mínimo possível e não tem para onde correr. A
opção da alíquota progressiva não pode ocorrer em Serra Talhada em hipótese
alguma porque existe déficit atuarial”.
“Hoje
a folha de aposentados e pensionistas de Serra Talhada”, continuou
Josembergues, “é de mais de R$ 2 milhões, quando se arrecada todas as
contribuições, o governo tem que aportar ainda mais R$ 800 mil, então já se vê
que o que se arrecada não cobre sequer o pagamento da folha dos inativos. Ora,
mesmo a gente implantando os obrigatórios 14% ainda vamos continuar tendo
déficit, o rombo permanece da mesma forma, com menos impacto, mas continua… é
um aumento de 1,5%. É bom deixar isso bem claro, porque a contribuição atual é
de 12,5%”. Do Nill Junior.
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