
Horas
depois de renunciar à presidência da Bolívia, Evo Morales, que foi eleito para
o quarto mandato, denunciou na noite deste domingo 10 ser alvo de um
"mandado de prisão ilegal" e disse que sua casa foi invadida por
grupos violentos.
"Eu
denuncio ao mundo e ao povo boliviano que um policial anunciou publicamente que
ele foi instruído a executar um mandado de prisão ilegal contra mim; da mesma
forma, grupos violentos assaltaram minha casa. O golpe destrói o estado de
direito", postou Evo Morales no Twitter às 22h30.
Em
um claro golpe, as Forças Armadas do país forçaram Evo a deixar o cargo e
perseguem o político, que deixou a sede do governo, em La Paz, e está foragido
em El Chapare. Há milhões de bolivianos nas ruas. As principais televisões do
país foram tomadas.
O
chanceler mexicano, Marcelo Ebrard, ofereceu asilo no país ao líder boliviano.
De acordo com o ministro, 20 membros do executivo e legislativo boliviano já
foram recebidos na embaixada mexicana em La Paz.
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