
Horas
antes do início das atividades da 11.ª Cúpula do Brics, na madrugada desta
quarta-feira (13), representantes do opositor Juan Guaidó, reconhecido como presidente
da Venezuela pelo Brasil, conseguiram pela primeira vez acesso à embaixada do
país em Brasília. O grupo de aproximadamente 15 pessoas, composto por
brasileiros e venezuelanos, é encabeçado pelo engenheiro venezuelano Alberto
Palombo.
Dessas
15 pessoas, duas foram expulsas por apoiadores de Maduro e estão do lado de
fora, inclusive o Palombo. O texto assinado pela embaixadora Maria Teresa
Belandria Expósito diz que a ação foi imediatamente comunicada ao Ministério
das Relações Exteriores. "Eles começaram a abrir as portas e entregar
voluntariamente a sede diplomática à representação legitimamente credenciada em
Brasil", diz.
Em
contato com o governo brasileiro, a embaixadora diz que tenta mediar com as
autoridades a melhor maneira para solucionar o caso. A Polícia Militar do
Distrito Federal (PMDF) foi acionada e está no local, mas como se trata de
representação diplomática, não retirou ninguém do local.
A
confusão ocorre mesmo com o esquema de segurança montado para o encontro da
cúpula dos Brics, no Ministério das Relações Exteriores (Itamaraty). Em terra,
a Esplanada dos Ministérios tem a entrada de automóveis restrito para
autoridades envolvidas no evento e o acesso a diversos prédios interditado.
Pelo ar, 40 aeronaves vão patrulhar os céus prontas para repelir qualquer
ameaça. Ao todo, 1.600 militares vão participar da operação de defesa área.
Chefes
de Estado de Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul se reúnem na capital
nesta quarta-feira (13) e quinta-feira. Servidores públicos terão ponto
facultativo, na quinta e na sexta-feira, nas unidades administrativas federais
localizadas na Esplanada dos Ministérios. O governador do Distrito Federal, Ibaneis
Rocha, também decretou ponto facultativa para os servidores do GDF.
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