
A
informalidade continua batendo recordes no mercado de trabalho brasileiro,
informou nesta quinta-feira (31) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia
e Estatística).
De
acordo com o instituto, 11,8 milhões de pessoas estão sem carteira de trabalho
assinada no setor privado, um crescimento de 2,9% (338 mil pessoas) com relação
ao trimestre encerrado em junho, enquanto os trabalhadores por conta própria
atingiram 24,4 milhões de pessoas, alta de 1,2% (293 mil pessoas).
Ambas
as marcas são novos recordes na série histórica, segundo o IBGE. "Temos
mais pessoas trabalhando nesse trimestre, mas a questão é a qualidade dessa
forma de inserção informal", disse a analista da pesquisa, Adriana
Beringuy. Os aumentos também são vistos na comparação com o mesmo período de
2018. A alta foi de 3,4% (384 mil) entre os trabalhadores sem carteira
assinada, e 4,3% (1 milhão) com os que estão por conta própria.
Enquanto
ocorre aumento da informalidade, a taxa de desocupação recua: agora foi de 12%,
do trimestre encerrado em junho, para 11,8% nos três meses encerrados em
setembro.Também houve estabilidade na comparação com o mesmo trimestre de 2018,
que registrou 11,9% de desocupação. De acordo com o IBGE, 12,5 milhões de
pessoas ainda estão desempregadas no Brasil.
Nenhum comentário:
Postar um comentário