
O
governo trabalha para enviar ao Congresso uma proposta para que recursos do
PIS/Pasep não sacados pelos trabalhadores sejam usados pelo Tesouro Nacional. O
objetivo é aliviar a situação das contas públicas e, assim, evitar novos cortes
de recursos em meio à restrição fiscal do país.
O governo pretende usar o dinheiro ainda neste ano e, para isso, a equipe econômica vê como o instrumento mais provável uma medida provisória a ser enviada ao Congresso.
Antes
de recolher os recursos à conta do Tesouro, o governo planeja lançar uma
campanha publicitária para incentivar as pessoas a sacarem o dinheiro a quem
têm direito.
Hoje
parados em bancos públicos, os recursos poderiam ajudar a reaquecer a economia.
Por isso, o valor a ser obtido pelo Tesouro depende do volume de retirada. O
secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, já
chegou a afirmar que R$ 22 bilhões poderiam ser injetados na economia com as
ações de estímulo aos saques do PIS/Pasep.
"Esses
detentores não estão usando, é um jogo de perde-perde. Haverá uma campanha
intensa de divulgação para entregar o dinheiro a quem de fato pertence",
disse recentemente em entrevista.
No entanto, o Ministério da Economia agora avalia que a maior parte dos recursos (até R$ 20 bilhões, de acordo com as estimativas iniciais) pode ficar parada mesmo após as ações em favor do resgate.
No entanto, o Ministério da Economia agora avalia que a maior parte dos recursos (até R$ 20 bilhões, de acordo com as estimativas iniciais) pode ficar parada mesmo após as ações em favor do resgate.
O
diagnóstico é baseado em experiências frustradas anteriormente. Tentada durante
o governo Michel Temer, a política de estímulo aos saques do PIS/Pasep também
teve resultados abaixo do esperado. Por enquanto, a equipe econômica tem
sinalizado que a medida se daria após a aprovação da reforma da Previdência.
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