
Um velho drama que vem se
estendendo desde a sua inauguração, os problemas do Residencial Maria de
Fátima, à margem da PE 270, em Arcoverde, foi tema de solicitação feita pela
vereadora Zirleide Monteiro (PTB) ao Ministério Público de Pernambuco para que
se busque uma solução para os diversos casos apresentados. A parlamentar
trabalhista esteve no MP na última quarta-feira, mas apenas esta semana revelou
o teor de sua visita.
Além da questão do Maria
de Fátima, fruto de uma visita feita pela vereadora ao residencial quando ouviu
diversas reclamações dos moradores, Zirleide Monteiro também pediu apoio ao MP
para se que cumpra as leis que beneficiam as pessoas com transtorno do espectro
autista, aprovadas pelos vereadores há quase um ano e até hoje nunca
implementadas pela prefeitura.
“Recebemos
nas últimas semanas cobranças de mães e pais de filhos autistas que, prestes a
completar um ano da aprovação da lei que visava sinalizar e garantir uma
identificação as essas pessoas, nada ainda foi feito. A única coisa que a
Secretaria de Assistência Social fez foi trocar de titular, porque trabalho e,
particularmente, cuidar dessa questão dos autistas nada fez”, disse a
vereadora.
As
leis preveem a sinalização dos órgãos públicos e outros locais como bancos,
supermercados e lotérica, com a marca do autismo, bem como a implantação do
Cartão de Identificação para os autistas lhe garantindo direitos, como vagas
preferenciais em estacionamento, entre outros.
“Gastaram
mais de R$ 477 mil reais com uma agência de propaganda no ano passado. Dinheiro
que ninguém sabe pra onde foi, aliás, pelo menos uns 144 mil foi somente para
uma rádio dizer que a prefeita é boa, é espetacular...Com esse dinheiro todo, a
prefeitura teria sinalizado todas as ruas de Arcoverde com a identificação dos
autistas, e não apenas os órgãos públicos. Pois bem! Levamos essa demanda para
a promotora e temos a certeza de que agora a lei deverá ser implementada não só
para a alegria dos pais dessas crianças, mas para o bem da lei, que deve ser
cumprida e não desrespeitada”, finalizou Zirleide Monteiro.
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