quinta-feira, 20 de julho de 2017

Ex-secretária de Finanças e irmã de ex-prefeito de Carpina é presa por corrupção

Carlos do Moinho continua foragido
              Foi presa nesta quinta-feira (20) a ex-secretária de Finanças da Prefeitura de Carpina Klécia Maria da Silva, conhecida como Klécia do Moinho, que foi alvo da ‘Operação Fraus’. Realizada no início de junho, a ação teve como objetivo cumprir mandados de prisão por fraude em licitação, falsidade ideológica, peculato, corrupção e associação criminosa contra os ex-gestores das cidades de Carpina e Lagoa do Carro, na Zona da Mata Norte do estado.

Klécia do Moinho, que é irmã do ex-prefeito de Carpina Carlinhos do Moinho (PSB) foi presa por volta das 6h desta quinta. De acordo com o titular da Delegacia de Carpina, delegado Diego Pinheiro, ela estava na casa onde mora, no bairro de Bom Jesus, em Lagoa de Itaenga, também na Mata Norte do estado. Ela foi encaminhada direto para o Presídio de Buíque (Agreste).

Além de Klécia, também são alvo da operação os ex-gestores das cidades de Lagoa do Carro, Tota Barreto, e Carlos do Moinho, de Carpina. Ainda segundo Diego Pinheiro, mesmo com a prisão de sua irmã, o ex-gestor de Carpina continua foragido.

O caso -  Dois ex-prefeitos de cidades pernambucanas foram alvo de uma ação deflagrada no dia 9 de junho pela Polícia Civil. A ‘Operação Fraus’ teve como objetivo cumprir mandados de prisão por fraude em licitação, falsidade ideológica, peculato, corrupção e associações criminosa contra os ex-gestores das cidades de Carpina e Lagoa do Carro, na Zona da Mata Norte do estado, Carlos do Moinho e Tota Barreto, respectivamente.

Além de ser ex-administrador de Lagoa do Carro, Tota Barreto é atualmente vereador de Carpina. Ele já foi alvo de outras ações da polícia. Antônio Neto, advogado de Barreto, afirmou que aguarda mais esclarecimentos para se manifestar sobre o assunto.

Os agentes cumpriram, ainda, três outros mandados de prisão temporária. A Vara Criminal de Carpina expediu também 14 mandados de busca e apreensão e seis mandados de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar depoimento.

A ’Operação Fraus’ foi a 20ª ação de repressão qualificada deflagrada este ano pela Polícia Civil. O nome vem do latim e significa fraude. Foi realizada depois de uma investigação realizada pela Delegacia de Polícia de Carpina, com assessoria do Núcleo de Inteligência da Zona da Mata.

Participaram da operação 102 Policiais Civis, entre delegados, agentes e escrivães. As ações ocorreram no Recife, Carpina, Lagoa do Carro, Lagoa de Itaenga. Todos os presos e materiais apreendidos foram levados para Delegacia de Limoeiro, no Agreste. Do G1PE