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Carlos do Moinho continua foragido |
Foi
presa nesta quinta-feira (20) a ex-secretária de Finanças da Prefeitura de
Carpina Klécia Maria da Silva, conhecida como Klécia do Moinho, que foi alvo
da ‘Operação
Fraus’. Realizada no início de junho, a ação teve como objetivo cumprir
mandados de prisão por fraude em licitação, falsidade ideológica, peculato,
corrupção e associação criminosa contra os ex-gestores das cidades de Carpina e
Lagoa do Carro, na Zona da Mata Norte do estado.
Klécia
do Moinho, que é irmã do ex-prefeito de Carpina Carlinhos do Moinho (PSB) foi
presa por volta das 6h desta quinta. De acordo com o titular da Delegacia de Carpina,
delegado Diego Pinheiro, ela estava na casa onde mora, no bairro de Bom Jesus,
em Lagoa de Itaenga, também na Mata Norte do estado. Ela foi encaminhada direto
para o Presídio de Buíque (Agreste).
Além
de Klécia, também são alvo da operação os ex-gestores das cidades de Lagoa do
Carro, Tota Barreto, e Carlos do Moinho, de Carpina. Ainda segundo Diego
Pinheiro, mesmo com a prisão de sua irmã, o ex-gestor de Carpina continua
foragido.
O caso - Dois
ex-prefeitos de cidades pernambucanas foram alvo de uma ação deflagrada no dia
9 de junho pela Polícia Civil. A ‘Operação
Fraus’ teve como objetivo cumprir mandados de prisão por fraude em
licitação, falsidade ideológica, peculato, corrupção e associações criminosa
contra os ex-gestores das cidades de Carpina e Lagoa do Carro, na Zona da Mata
Norte do estado, Carlos do Moinho e Tota Barreto, respectivamente.
Além
de ser ex-administrador de Lagoa do Carro, Tota Barreto é atualmente vereador
de Carpina. Ele já foi alvo de outras ações da polícia. Antônio Neto, advogado
de Barreto, afirmou que aguarda mais esclarecimentos para se manifestar sobre o
assunto.
Os
agentes cumpriram, ainda, três outros mandados de prisão temporária. A Vara
Criminal de Carpina expediu também 14 mandados de busca e apreensão e seis
mandados de condução coercitiva, quando a pessoa é levada para prestar
depoimento.
A
’Operação Fraus’ foi a 20ª ação de repressão qualificada deflagrada este ano
pela Polícia Civil. O nome vem do latim e significa fraude. Foi realizada
depois de uma investigação realizada pela Delegacia de Polícia de Carpina, com
assessoria do Núcleo de Inteligência da Zona da Mata.
Participaram
da operação 102 Policiais Civis, entre delegados, agentes e escrivães. As ações
ocorreram no Recife, Carpina, Lagoa do Carro, Lagoa de Itaenga. Todos os presos
e materiais apreendidos foram levados para Delegacia de Limoeiro, no Agreste. Do G1PE