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Foto: Roberto e Romero |
Apesar
de ser aliada do governo estadual, a vereadora Célia Almeida Galindo (PSB), não
poupou críticas a falta de planejamento do governo para enfrentar o problema do
abastecimento de água em Arcoverde. É o que revela o blog de Roberto e Romero,
com base na reunião plenária ocorrida ontem à noite com a presença do diretor
da Compesa Arcoverde, Augusto Cesar.
O
problema que Arcoverde e outras cidades da região enfrentam com a falta de água
é fruto da falta de planejamento. Foi o que disse a vereadora e presidente
da Casa James Pacheco, Célia Almeida Galindo, durante debate com o gerente da
Compesa em Arcoverde, Augusto César de Andrade Lima, na sessão desta segunda
(08), revela o blog.
Célia
cobrou que a água que vai pela adutora para Sertânia, que hoje tem as barragens
da Transposição com 92% de sua capacidade, será trazida direto para Arcoverde.
“Não podemos ficar esperando até dezembro para a chegada das águas da adutora
do Moxotó, o povo pobre precisa de água agora”, disse a vereadora Célia. Ela
também pediu que os carros pipa desativados em Sertânia, um total de 3, fossem
colocados em Arcoverde, no que o gerente da Compesa garantiu a vinda de dois
veículos.
O
gerente da Compesa revelou que o poço 1 do Frutuoso, em Ibimirim, que abastece
Arcoverde pela adutora do Jatobá, está com apenas 50% de sua capacidade de
vazão. Caiu de 34 litros por segundo para 18 l/s. Ele também informou que não
tem como tirar a água que vai para Sertania pelo sistema Jatobá, que são 15
litros por segundo, já que hoje a cidade não tem como utilizar a água da
Transposição. Seria preciso executar um projeto de adutora para atender a
Sertânia com a água do São Francisco, mas a Compesa não tem recursos para
fazê-lo, revelou Augusto Cesar.
A
vereadora Célia Almeida Galindo lamentou que, apesar de se saber que as águas
do São Francisco estavam para chegar há mais de anos, o Governo não tenha feito
nenhum projeto para aproveitar esse precioso líquido. Faltou planejamento para
isso, disse a vereadora, que lamentou saber que tem projeto, mas não tem
dinheiro e quando tem dinheiro, não tem projeto. Ela ainda lembrou também que
quando as água da adutora do Moxotó chegar a Arcoverde vai acontecer a velha
história: a rede não suporta e vai estourar tudo, quando tudo já poderia está
sendo feito para receber essas águas do Velho Chico. O gerente da Compesa mais
uma vez disse que tem o projeto, mas falta dinheiro.
O
site finaliza a matéria dizendo que a vereadora socialista cobrou que a Compesa
não corte as pessoas carentes da tarifa social, o que pode prejudicar ainda
mais quem já está prejudicado porque não tem água nas torneiras e nem pode
comprar. Hoje, com o desemprego desenfreado, tem pais de famílias que não tem
dinheiro nem para comprar o pão dos filhos, quanto mais para pagar R$ 40,00
reais ou R$ 8,00 reais em uma conta de água que nunca chega, teria finalizado a
vereadora Célia. Do site Roberto e Romero.