terça-feira, 9 de maio de 2017

Arcoverde: Célia diz que faltou planejamento para enfrentar problema d'água

Foto: Roberto e Romero
       Apesar de ser aliada do governo estadual, a vereadora Célia Almeida Galindo (PSB), não poupou críticas a falta de planejamento do governo para enfrentar o problema do abastecimento de água em Arcoverde. É o que revela o blog de Roberto e Romero, com base na reunião plenária ocorrida ontem à noite com a presença do diretor da Compesa Arcoverde, Augusto Cesar.

O problema que Arcoverde e outras cidades da região enfrentam com a falta de água é fruto da falta de planejamento. Foi o que disse a vereadora e presidente da Casa James Pacheco, Célia Almeida Galindo, durante debate com o gerente da Compesa em Arcoverde, Augusto César de Andrade Lima, na sessão desta segunda (08), revela o blog.

Célia cobrou que a água que vai pela adutora para Sertânia, que hoje tem as barragens da Transposição com 92% de sua capacidade, será trazida direto para Arcoverde. “Não podemos ficar esperando até dezembro para a chegada das águas da adutora do Moxotó, o povo pobre precisa de água agora”, disse a vereadora Célia. Ela também pediu que os carros pipa desativados em Sertânia, um total de 3, fossem colocados em Arcoverde, no que o gerente da Compesa garantiu a vinda de dois veículos.

O gerente da Compesa revelou que o poço 1 do Frutuoso, em Ibimirim, que abastece Arcoverde pela adutora do Jatobá, está com apenas 50% de sua capacidade de vazão. Caiu de 34 litros por segundo para 18 l/s. Ele também informou que não tem como tirar a água que vai para Sertania pelo sistema Jatobá, que são 15 litros por segundo, já que hoje a cidade não tem como utilizar a água da Transposição. Seria preciso executar um projeto de adutora para atender a Sertânia com a água do São Francisco, mas a Compesa não tem recursos para fazê-lo, revelou Augusto Cesar.

A vereadora Célia Almeida Galindo lamentou que, apesar de se saber que as águas do São Francisco estavam para chegar há mais de anos, o Governo não tenha feito nenhum projeto para aproveitar esse precioso líquido. Faltou planejamento para isso, disse a vereadora, que lamentou saber que tem projeto, mas não tem dinheiro e quando tem dinheiro, não tem projeto. Ela ainda lembrou também que quando as água da adutora do Moxotó chegar a Arcoverde vai acontecer a velha história: a rede não suporta e vai estourar tudo, quando tudo já poderia está sendo feito para receber essas águas do Velho Chico. O gerente da Compesa mais uma vez disse que tem o projeto, mas falta dinheiro.

O site finaliza a matéria dizendo que a vereadora socialista cobrou que a Compesa não corte as pessoas carentes da tarifa social, o que pode prejudicar ainda mais quem já está prejudicado porque não tem água nas torneiras e nem pode comprar. Hoje, com o desemprego desenfreado, tem pais de famílias que não tem dinheiro nem para comprar o pão dos filhos, quanto mais para pagar R$ 40,00 reais ou R$ 8,00 reais em uma conta de água que nunca chega, teria finalizado a vereadora Célia. Do site Roberto e Romero.