Noticias
que vem sendo veiculadas esta semana sobre empresa de cimento Nassau,
importante empreendimento da economia do Rio Grande do Norte, de que teria
decretado falência de suas fábricas foram negadas pela diretoria da empresa.
O
diretor Fernando Gusmão disse que o grupo João Santos não existe juridicamente,
é apenas um nome "fantasia", como cita ele durante conversa com um jornalista
de Mossoró, Argolante Lopes. O servidor afirmou que a informação de falência
não procede, nem em relação ao grupo, nem quanto às empresas, afirmou Gusmão.
"Não
existe João Santos, não é um grupo, existem diversas empresas que em conjunto são
chamadas de grupo João Santos. Mas, não tem respaldo jurídico, não é uma
instituição, só o nome fantasia de um conjunto de empresas. Nenhuma decretou
falência, não tem pé nem cabeça", declarou Fernando Gusmão.
A
notícia tem causado muita preocupação principalmente a quem depende direta ou
indiretamente da fábrica de cimento. O Grupo João Santos, que produz
o cimento Nassau e detém 13% do mercado do produto no Brasil. Em suas
12 fábricas no Norte, Nordeste e Sudeste do País, a Nassau produz 6,4
milhões de toneladas de cimento por mês.
Além
de cimento, o império que tem usinas de açúcar e etanol, fábricas de
papel e celulose e uma rede de comunicação, a Rede Tribuna, presente em
Pernambuco e no Espírito Santo.
A
crise no grupo econômico teria sido instalada logo após a morte do
patriarca e fundador do império, o empresário pernambucano João Pereira dos
Santos. Ele morreu de infarto, em 15 de abril de 2009, aos 101 anos.