quarta-feira, 22 de março de 2017

Diretoria nega falência do Grupo João Santos produtor dos cimentos Nassau

          Noticias que vem sendo veiculadas esta semana sobre empresa de cimento Nassau, importante empreendimento da economia do Rio Grande do Norte, de que teria decretado falência de suas fábricas foram negadas pela diretoria da empresa.

O diretor Fernando Gusmão disse que o grupo João Santos não existe juridicamente, é apenas um nome "fantasia", como cita ele durante conversa com um jornalista de Mossoró, Argolante Lopes. O servidor afirmou que a informação de falência não procede, nem em relação ao grupo, nem quanto às empresas, afirmou Gusmão.

"Não existe João Santos, não é um grupo, existem diversas empresas que em conjunto são chamadas de grupo João Santos. Mas, não tem respaldo jurídico, não é uma instituição, só o nome fantasia de um conjunto de empresas. Nenhuma decretou falência, não tem pé nem cabeça", declarou Fernando Gusmão.

A notícia tem causado muita preocupação principalmente a quem depende direta ou indiretamente da fábrica de cimento. O Grupo João Santos, que produz o cimento Nassau e detém 13% do mercado do produto no Brasil. Em suas 12 fábricas no Norte, Nordeste e Sudeste do País, a Nassau produz 6,4 milhões de toneladas de cimento por mês.

Além de cimento, o império que tem usinas de açúcar e etanol, fábricas de papel e celulose e uma rede de comunicação, a Rede Tribuna, presente em Pernambuco e no Espírito Santo.

A crise no grupo econômico teria sido instalada logo após a morte do patriarca e fundador do império, o empresário pernambucano João Pereira dos Santos. Ele morreu de infarto, em 15 de abril de 2009, aos 101 anos.