sábado, 7 de maio de 2016

Caos: Hospital de Arcoverde sem médicos no final de semana

        Proibido morrer, ser acidentado e adoecer em Arcoverde e nos mais de 12 municípios que integram a VI Geres (Gerência de Saúde) com sede na capital do Sertão, neste final de semana. Tudo porque o Hospital Regional de Arcoverde, responsável pelo atendimento de uma população de mais de 350 mil pessoas que vivem nestes municípios vai ter mais um final de semana sem médicos.

O alerta foi feito pelo Grupo de Socorristas de Arcoverde (GVSA) que, através de nota nas redes sociais, comunicou a população que não ira funcionar neste final de semana devido a falta de médicos no Hospital Regional Rui de Barros Correia. A população de Arcoverde foi completamente abandonada pelo governo do estado e esquecida pelo governo municipal que se cala diante do descalabro que afeta a vida de mais de 70 mil habitantes.

Em 2014, a prefeita Madalena Britto (PSB) na ânsia de conseguir votos para seu candidato, o hoje governador Paulo Câmara (PSB), fez inúmeras promessas de que a saúde de Arcoverde ia ter uma revolução. Infelizmente, para tristeza da população, a revolução está custando caro para o povo. Hoje, apoiada pelos dez vereadores na Câmara, nenhum mais faz oposição a ela, a prefeita silencia e não cobra de seu governador uma solução imediata para o problema. jogam a culpa para o diretor, mas não deixam de indicar pessoas para trabalhar lá.

Arcoverde sem hospital, sem médicos, sem governo, sem atenção e silenciado pelo poder para que ninguém reclame. Assim como o governador é o grande responsável pela situação caótica da saúde no município, a prefeita é co-responsável diante a omissão sobre o drama que vive nossa população. Na hora de indicar e empregar pessoas no hospital, todo mundo que ser autoridade, mas na hora do caos, todos caem fora e jogam tudo lá pra cima. 

Vá pra rua prefeita, leve seu projetor e passe os filmes que passava em 2014 mostrando a beleza do governo socialista e as maravilhas que iam acontecer, principalmente na saúde. Enquanto faz festa e gasta dinheiro público com fogos, carros de som e festas, o povo sofre sem o mínimo direito, o mais básico deles, a saúde.