Proibido
morrer, ser acidentado e adoecer em Arcoverde e nos mais de 12 municípios que
integram a VI Geres (Gerência de Saúde) com sede na capital do Sertão, neste
final de semana. Tudo porque o Hospital Regional de Arcoverde, responsável pelo
atendimento de uma população de mais de 350 mil pessoas que vivem nestes
municípios vai ter mais um final de semana sem médicos.
O
alerta foi feito pelo Grupo de Socorristas de Arcoverde (GVSA) que, através de
nota nas redes sociais, comunicou a população que não ira funcionar neste final
de semana devido a falta de médicos no Hospital Regional Rui de Barros Correia.
A população de Arcoverde foi completamente abandonada pelo governo do estado e
esquecida pelo governo municipal que se cala diante do descalabro que afeta a
vida de mais de 70 mil habitantes.
Em
2014, a prefeita Madalena Britto (PSB) na ânsia de conseguir votos para seu
candidato, o hoje governador Paulo Câmara (PSB), fez inúmeras promessas de que
a saúde de Arcoverde ia ter uma revolução. Infelizmente, para tristeza da
população, a revolução está custando caro para o povo. Hoje, apoiada pelos dez
vereadores na Câmara, nenhum mais faz oposição a ela, a prefeita silencia e não
cobra de seu governador uma solução imediata para o problema. jogam a culpa para o diretor, mas não deixam de indicar pessoas para trabalhar lá.
Arcoverde
sem hospital, sem médicos, sem governo, sem atenção e silenciado pelo poder
para que ninguém reclame. Assim como o governador é o grande responsável pela
situação caótica da saúde no município, a prefeita é co-responsável diante a
omissão sobre o drama que vive nossa população. Na hora de indicar e empregar
pessoas no hospital, todo mundo que ser autoridade, mas na hora do caos, todos
caem fora e jogam tudo lá pra cima.
Vá pra rua prefeita, leve seu projetor e passe os filmes que passava em 2014 mostrando a beleza do governo socialista e as maravilhas que iam acontecer, principalmente na saúde. Enquanto faz festa e gasta dinheiro público com fogos, carros de som e festas, o povo sofre sem o mínimo direito, o mais básico deles, a saúde.