O Ministro
do Desenvolvimento disse “ficar impressionado com as imputações que são feitas
quando a presidenta não é sequer investigada”; “Não somos uma
republiqueta, o processo de impeachment tem que seguir a constituição, mas se o
processo tiver caráter apenas político poderá afrontar a ordem legal”,
completou; Armando Monteiro Neto também defendeu o ex-presidente Lula ao
destacar que ninguém pode ser condenado antes de ser julgado e que “ao mesmo
tempo, há um grau de tolerância grande com pessoas que presidem poderes, como
Eduardo Cunha, que nesse momento é réu e já está sendo alcançado por uma ação
penal”.
O
ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro
Neto, defendeu a ida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para a Casa
Civil e disse “ficar impressionado com as imputações que são feitas quando a
presidenta não é sequer investigada”.
“Não
somos uma republiqueta, o processo de impeachment tem que seguir a
constituição, mas se o processo tiver caráter apenas político poderá afrontar a
ordem legal”, disse o ministro em entrevista à Rádio Jornal, nesta sexta-feira
(18). Armando também defendeu o ex-presidente Lula ao destacar que ninguém pode
ser condenado antes de ser julgado.
“Existem
juízos que estão sendo feitos de forma definitiva, quando a condição dele é de
investigado, e não de réu. A presunção da inocência é um princípio do estado de
direito, portanto as pessoas não podem ser condenadas antes de julgadas. Ao
mesmo tempo, há um grau de tolerância grande com pessoas que presidem poderes,
como Eduardo Cunha, que nesse momento é réu e já está sendo alcançado por uma
ação penal”, pontuou.
Ele
também afirmou que “no momento em que há um agravamento da crise política, o
fato da presidente querer convidar o ex-presidente Lula não se constitui em
nada que possa, a princípio, parecer injustificável. O fato é que a presidente
entendeu que com o agravamento da crise ela reforçaria sua posição trazendo um
quadro experiente”.
“O
fato é que a presidente entendeu que, com o agravamento da crise, ela
reforçaria sua posição trazendo um quadro que é reconhecidamente experiente e
tem uma grande capacidade de articulação política”, completou.
