domingo, 10 de janeiro de 2016

Arcoverde: Buraco no JK sem solução coloca em risco população em tempos de Chikungunya

A foto foi tirada na sexta (8)
            A perspectiva dos especialistas é que, a exemplo do que aconteceu com o zika no primeiro semestre do ano passado, ocorra uma epidemia de vírus chikungunya em Pernambuco neste ano. O pico de casos deverá ocorrer entre o fim deste mês e o início de fevereiro. E em Arcoverde, há locais que a prefeitura fecha os olhos para os graves problemas.

Um deles já foi denunciado desde o ano passado, há mais de três meses e o problema continua até hoje (9) no final da Rua Argentina, no bairro do JK, aonde um buraco de uma obra de saneamento inacabada serve de abrigo para muriçocas, mosquitos e todos os tipos de insetos, além da fedentina que chega as casas quando o calor bate mais forte. 

O buraco, que quando chove torna-se numa piscina de água suja, esgoto e lama, além de colocar em risco a vida dos pedestres (idosos e crianças), ainda comprova porque Arcoverde viveu uma das piores crises na saúde com a infestação de dengue e chikungunya em 2015 devido o descaso do governo para com o combate aos focos e ao mosquito Aedes Aegypti. Agora, de acordo com as previsões dos especialistas para todo o Estado, a tendência é que Arcoverde viva em 2016 mais um drama com emergências lotadas no Hospital Regional, Memorial, Policlínica e nas unidades básicas de saúde, principalmente relegando a solução para problemas como esses do JK.


De acordo com os especialistas, a estimativa é que, até 30% da população, possa contrair a chikungunya. Considerando a população total do estado, são 3 milhões de pessoas suscetíveis à transmissão. Seguindo esse percentual, em Arcoverde seriam mais de 22 mil pessoas propensas a serem contaminadas pelo vírus chikungunya.

O último boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) mostra que o vírus já foi notificado em 103 municípios do estado, o que representa 55% do total das cidades. Em 45 delas, há casos confirmados. A maioria localizada na Região Metropolitana do Recife e no Agreste.