A
projeção de instituições financeiras para a inflação, medida pelo Índice
Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), este ano, subiu pela 12ª
semana seguida, ao passar de 10,38% para 10,44%. Para 2016, a estimativa para o
IPCA também subiu: de 6,64% para 6,70%. Essas projeções fazem parte do Boletim
Focus do Banco Central (BC), publicação semanal, feita com base em projeções de
instituições financeiras.
Devido
às dificuldades na política fiscal do governo, o BC espera que a inflação fique
na meta somente em 2017. Anteriormente a expectativa era 2016. Na ata da última
reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada quinta-feira (3), o
BC disse que adotará as medidas necessárias para trazer a inflação o mais
próximo possível de 4,5%, sem estourar o teto da meta (6,5%), em 2016. Para
2017, o comitê esperar fazer a inflação convergir para o centro da meta (4,5%).
Antes
de adiar o objetivo de levar a inflação ao centro da meta, o Copom elevou a
taxa básica de juros, a Selic, por sete vezes consecutivas. Nas reuniões do
comitê em setembro, outubro e novembro, o Copom optou por manter a Selic em
14,25% ao ano.