Nepotismo: MPPE abre inquérito contra prefeita de Arcoverde

            Depois
de promover a maior onda de perseguições políticas da história de Arcoverde, a
prefeita do município, Madalena Britto (PSB), vai responder a inquérito aberto
pelo Ministério Público de Pernambuco, pela prática de nepotismo e ilegalidade.

O
anúncio foi feito pelo vereador Luciano Pacheco (PSD), durante discurso no
grande expediente da Câmara. Segundo ele, após encontro com os concursados e a
promotoria, foi informado que o MPPE abriu inquérito civil, sob o número
04/2015, através de uma representação dos deputados Zeca Cavalcanti (Federal) e
Júlio Cavalcanti (Estadual).

O
inquérito aberto pelo MPPE via apurar a prática de nepotismo e ilegalidade pela
nomeação da sobrinha da prefeita, Luciana Bezerra Santos, para o cargo de
Controladora do Controle Interno da Prefeitura de Arcoverde. É que, segundo a
Lei Municipal nº 2.172/2009, que criou a Controladoria na administração local,
em seu artigo 4º, parágrafo 7º, inciso 2º, fica vedado a nomeação de qualquer
parente até 3º grau da prefeita para exercer o referido cargo.

O
vereador Luciano Pacheco, que nesta sessão teve direito a mais 15 minutos em
sua fala, repassados pelo vereador Warley Amaral (PSB), disse que a visita ao
Ministério Público revelou que a Prefeitura tem 500 contratações temporárias
que estão sendo apuradas no inquérito. Medida que prejudica os concursados que
vem suas vagas sendo ocupadas por contratados, disse o vereador. Até o início
de novembro, o Ministério Público vai emitir um Termo de Ajustamento e Conduta
obrigando a prefeitura a convocar os concursados ainda não nomeados.

O
que vemos hoje é a prefeita colocando auxiliares de serviços gerais contratados
para fiscalizar a feira, substituindo os aprovados no concurso e isso vai se
transformar em ação de improbidade administrativa, disse Luciano Pacheco. De
acordo com ele, hoje em Arcoverde “a família Britto é quem manda; pinta e
borda”. A prefeita manda nas rádios e até umas poucas propagandas que tínhamos
na rádio Itapuama foram tiradas porque diziam que era guia eleitoral contra a
prefeita, lamentou o vereador pessedista.