segunda-feira, 14 de setembro de 2015

A Coluna em Foco - Crise e crises


CRISE E CRISES

A semana começa com a expectativa de quanto será o corte feito pela presidenta Dilma Rousseff para controlar a crise econômica. Os números variam de R$ 20 a R$ 25 bilhões segundo os analistas políticos e de mercado. Cortes em programas, redução de cargos comissionados, diminuição de despesas de custeio e adiamento de projetos como a terceira etapa do Minha Casa Minha Vida. A crise, que não é restrita ao Brasil, tem aqui um tempero político maior que nos outros países, já que aqui desde outubro do ano passado o País vive um terceiro turno eleitoral com direito a todo tipo de propaganda de guerrilha contra o governo. Mesmo governo que começa a reconhecer os erros e mudar a direção da economia para tentar, pelo menos, salvar ou estagnar as conquistas feitas nos últimos anos, antes que tudo vá pra o precipício. Em Pernambuco, o governado Paulo Câmara começa a semana fugindo de jornalistas, empresários e formadores de opiniões e segue para o Sertão para dar ordem de serviço de ruas de cidade. A que ponto chegou o posto de governador do Estado que outrora era chamado de Leão do Norte: virou prefeito estadual para dar ordem de serviço de obras de ruas em cidades interioranas. Solução para a crise na saúde, que já demitiu milhares de prestadores de serviços dos hospitais; para o Proupe, que há quase 4 meses não repassa recursos para as autarquias de ensino e nem concluiu obras que se arrastam desde o governo Campos, o governador das sombras não aponta, não diz e não dá. E em Arcoverde? Arcoverde não tem crise, tá sobrando comida.

DROPS

AMIGÃO – O Governador Geraldo Alckmin pagou R$ 1,5 milhão por anúncios veiculados em sete revistas a Doria Editora, entre 2014 e abril deste ano. A empresa pertence ao empresário João Doria Jr, um dos pré-candidatos do PSDB à prefeitura de São Paulo.

TERCEIRA VIA – Com dois nomes já definidos para a disputa eleitoral de 2016, quando o prefeito Guga Lins (PSDB) vai em busca da reeleição e o deputado estadual Ângelo Ferreira (PSB) tenta pegar a prefeitura para chamar de sua, o PSOL já se apresenta como a terceira via da disputa na capital do bode. Na lista de nomes cotados para vestir a camisa de candidato a prefeito do partido estão: Henrique Brasiliano e Júlio Cesar, filho de Hélio da Lotação.

A NOVIDADE – Depois de garantir o comando nas cidades de Itaíba, Manarí e Inajá em 2012, a família Martins, do deputado estadual Claudiano Martins, se prepara para disputar mais uma prefeitura na região. O alvo será a prefeitura de Ibimirim. Uma parenta bem próxima do parlamentar já se prepara para fazer a mudança para a cidade e fazer seu caminho rumo ao palácio municipal. O nome dela: Rogéria Martins. Esperar pra vê.

A PESQUISA – Vem repercutindo na cidade e distritos de Buíque os dados parciais de uma pesquisa de opinião que apresenta os nomes dos prováveis candidatos a prefeito nas eleições de 2016. No levantamento, o agente da polícia civil, Fernando Monteiro, mais conhecido como Fernando Agente, desponta como o nome favorito para comandar a oposição na terra do Catimbau. Ele é seguido por Luiz de Quincó e Sérgio Freire. Daí deve sair a chapa que vai enfrentar o candidato do prefeito Jonas Camelo (PSD).

CRISE – A queda de receitas nos municípios em função da crise econômica nacional será debatida, hoje, em audiência pública na Alepe. A proposição é de autoria do deputado estadual Álvaro Porto (PTB), que alerta para os efeitos nocivos do “arroxo” nas finanças municipais. Segundo o petebista, em várias prefeituras pernambucanas até serviços mesmo os essenciais estão sendo cortados por falta de recursos.

SEM CRISE, SEM FOME – Enquanto prefeitos cortam na carne, diminuem cargos comissionados e reduzem despesas de custeio em geral, a prefeita de Arcoverde não tem do que reclamar da crise. Se muitos serviços essências estão sofrendo e prejudicando a população como o transporte de pacientes que tem deixado muita gente para trás, o de alimentação tá garantido. Somente em agosto, a prefeitura gastou mais de R$ 29 mil com alimentação pronta (refeições) para as diversas secretarias. A comilança é geral.

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