Numa
das cidades, tudo começou com um padre. No município vizinho, os gritos
indignados de uma comerciante inflamaram a população. Assim surgiram os
protestos que levaram duas cidades do Paraná a baixarem os salários dos
vereadores.
A
partir dessas ações, grupos de pessoas se mobilizaram também em cidades
paulistas próximas à divisa com o Paraná. Os movimentos são espontâneos. Sem
vínculo entre si, geralmente começam nas redes sociais ou com um
abaixo-assinado. No Paraná, pelo menos 28 municípios já têm seus movimentos. Em
São Paulo, há ações em Avaré, Ourinhos e Botucatu.
Em
Arcoverde, o vereador Luciano Pacheco (PSD) defendeu o corte de 15% no valor
dos salários dos vereadores que hoje recebem mais de R$ 8 mil. Por outro
lado, o vereador Warley Amaral sugeriu que o corte fosse de 25%. Mas até o momento
nenhuma decisão foi tomada e até o chamado movimento o "Sertão Acordou", continua
duuurminnndo, como diz alguém bem próximo.
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