O
presidente da Casa, Arthur Lira, decidiu prosseguir mesmo que alguns
deputados não conseguissem votar pela internet. O painel contou 408 dos
513 deputados presentes.
Com
a aprovação em primeiro turno, deputados vão votar os chamados destaques,
propostas que podem alterar o texto-base. Após essa etapa, a proposta ainda
será votada em segundo turno. Para ser aprovado, o texto precisa do apoio de,
no mínimo, 308 parlamentares, nos dois turnos.
Por
causa da pane no sistema, a votação foi suspensa, tanto dos destaques quanto
em segundo turno. A votação será retomada na manhã desta quarta-feira
(13).
Na
votação, os partidos de oposição ao governo Bolsonaro indicaram voto favorável
ao texto, mas afirmaram se tratar de uma medida “eleitoreira”.
Líder
do PSB, o deputado Bira do Pindaré (PSB-MA) afirmou que, durante a votação dos
destaques, a oposição pretende assegurar a permanência dos benefícios. “Nós não
concordamos é que esse auxílio seja limitado ao período eleitoral. Não
concordamos com medidas eleitoreiras. Vamos defender a nossa posição de que
essa seja uma política permanente, e não essa enganação do Bolsonaro, que quer
aumentá-lo apenas no período eleitoral”, disse.
Para
a deputada Talíria Petrone (Psol-RJ), é necessário denunciar o “caráter
eleitoreiro” da medida. “Lá atrás, Bolsonaro e sua base não quiseram o valor
que estamos votando agora. Querem agora para conseguir diminuir a rejeição que
vai tirá-los do poder em outubro. A segunda denúncia é que a culpa desse horror
é de Bolsonaro e sua base”, afirmou.
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