Na
nota, a CONTRAF lembra ainda que as condutas narradas constituem crime de
assédio sexual previsto no Código Penal e, além do afastamento do cargo, o que
já ocorreu, exige que os casos sejam investigados e, se comprovados, que haja a
devida punição, conforme define a Lei.
Confira a nota na integra:
Nós,
bancárias de todo o Brasil, manifestamos nossa indignação pelos atos de assédio
sexual praticados por Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal,
ganharam repercussão na noite de desta terça-feira, 28/06/2022, divulgados por
diversos canais de comunicação, contendo trechos dos depoimentos das
trabalhadoras assediadas.
Exigimos
seu afastamento imediato, acolhimento e preservação das vítimas. Ressaltamos
que, para que a apuração não seja contaminada e parcial, é imprescindível que
Pedro Guimarães seja imediatamente afastado do cargo e seu contato com vítimas
e testemunhas seja proibido. Exigimos ainda que seja contratada consultoria
independente para que seja apurado se houve conivência da alta direção e se
verifique se houve denúncias em órgãos internos e, se houve, o motivo pelo qual
as mesas não foram encaminhadas.
Lembramos
ainda que as condutas narradas constituem crime de assédio sexual previsto no
Código Penal. Por isso, exigimos que os casos sejam investigados com seriedade
pelos órgãos responsáveis e, se comprovados, que haja a devida punição,
conforme define a Lei.
Além
disso, ressaltamos que a categoria bancária conseguiu incluir na sua Convenção
Coletiva de Trabalho (CCT), em 2020, uma cláusula que estabelece a criação,
pelos bancos, de canais de atendimento com procedimentos estabelecidos para
casos de violência doméstica. As entidades de representação dos trabalhadores
também estão criando seus próprios que podem contribuir para o acolhimento e
proteção das vítimas também nos casos de assédio moral e sexual no trabalho.
Todas
as nossas entidades sindicais se colocam à disposição das empregadas da Caixa e
dos demais bancos para todo apoio necessário, tanto no que se refere ao
incentivo a novas denúncias, como para o apoio psicológico e de garantias
trabalhistas.
Reiteramos
nossa luta por ambientes de trabalho saudáveis e seguros, pelo fim da violência
contra a mulher e a devida punição para aqueles que violam a integridade
física, sexual e moral das mulheres.
Basta!
Não irão nos calar! Mexeu com uma mexeu com todas!
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