“Mesmo
vizinha da Barragem de Pirapama, a população do Cabo não tem acesso à água e,
mesmo com o município tão próximo do Complexo de Suape, falta emprego para a
população. A cidade, infelizmente, também é conhecida pelos altos números de
violência. É possível virar a página ruim que Pernambuco está vivendo”, afirmou
Raquel.
Entre
as cidades da RMR, o Cabo, segundo dados da própria Secretaria de Defesa Social
(SDS), tem aparecido com a maior taxa de homicídios por 100 mil habitantes.
Chama a atenção o perfil das vítimas de violência no município. Dos 30
registros em janeiro, 29 mortos eram do sexo masculino. Além disso, 23 tinham
entre 18 e 29 anos, ou seja, eram jovens recrutados para a criminalidade.
Metade das vítimas em 2021 também tinha essa mesma faixa etária.
“O
olhar para a Região Metropolitana precisa ser global. É importante valorizar e
garantir condições às forças de polícia, mas não adianta vir apenas com
repressão. Precisamos fazer políticas de prevenção, cuidar da assistência
social, dos jovens e da população em situação de rua”, acrescentou Raquel Lyra.
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