Em
nota oficial, o ministro da Defesa e os comandantes das Forças Armadas
afirmaram que o presidenciável pedetista havia atentado contra a democracia e
desrespeitado às instituições da República. O PDT sustenta que a acusação
contra Ciro é uma tentativa de silenciar a reflexão necessária sobre a atuação
do Estado – principalmente do atual Governo brasileiro – na região amazônica.
“O
Senhor Ciro Gomes fala, na entrevista, sobre o abandono administrativo do país
e as estruturas precárias de controle e fiscalização na Amazônia, destacando
que a omissão estatal transformou a região em uma “holding do crime”. Ao
responder pergunta específica direcionada por uma das jornalistas, o
pré-candidato exerceu seu direito de expressão e não provocou quaisquer ataques
à democracia, ao revés do noticiado pela Nota Oficial veiculada pelo Ministério
da Defesa”, afirma a ação.
De
acordo com o documento enviado à PGR pelo PDT, a acusação feita contra Ciro é
uma tentativa direta de interferência em sua pré-candidatura, além de atingir
suas liberdades individual e de expressão.
“Na
hipótese vertente, a nota oficial propagada e a notícia-crime apresentada são revestidos
de acusações de cunho político e acintes diretos à democracia e às liberdades
individuais constitucionais do Senhor Ciro Gomes, no que é evidenciado o dolo
específico do Representado em atingir de forma assaz intensa a pretensa
candidatura do Senhor Ciro Gomes”, alerta a notícia-crime.
O PDT pede a investigação do cometimento de crime denunciação caluniosa, tipificado no Artigo 339 do Código Penal.
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