O
advogado Daniel Bialski, que defende Ribeiro, queria que a audiência de
custódia fosse feita por videoconferência da capital paulista e alegou, sem
sucesso, que a medida seria menos custosa para o Judiciário.
Bialski
também vai ingressar nesta tarde com um habeas corpus para pedir a soltura do
ministro. Ele entende que a prisão de Ribeiro não encontra respaldo nas
hipóteses possíveis previstas na lei.
— A prisão preventiva sempre deve ser excepcional. Os fatos ocorreram faz tempo, o que exclui a necessária contemporaneidade; o ex-ministro não representa qualquer perigo à ordem pública, a aplicação da lei e ou instrução criminal e a acusação não são de crimes violentos, hediondo ou de cuja imputação poderia se presumir periculosidade. Além disso, medidas difusas da prisão, cautelares, seriam suficientes e não a prisão que é a última alternativa e que deveria ser utilizada apenas em casos extremos — afirmou o advogado.
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