"Nossa
proposta busca assegurar respostas mais ágeis para que os alertas de riscos
feitos pelas autoridades competentes alcancem de fato e de maneira mais eficaz
a população potencialmente atingida", afirma Danilo. Segundo ele, a ideia
é interligar os sistemas nacionais e locais e oferecer uma ferramenta ou um
aplicativo ou uma ferramenta que divulgue as informações para a população de
maneira rápida e segura.
Danilo
ressalta que a APAC (Agência Pernambucana de Águas e Clima), criada
no governo Eduardo Campos, cumpre sua missão de antecipar informações,
como aconteceu nos dias que antecederam o temporal que atingiu Pernambuco e
deixou 129 vítimas e mais de 9 mil desabrigados. "Queremos integrar os
três sistemas: as defesas civis municipais, com orientação da Defesa Civil
estadual, através da APAC, com o sistema nacional. Muitas vezes, esses
desastres acontecem de forma simultânea em várias regiões do Brasil. Então,
essa integração é importante para monitorar todos os movimentos que acontecem
no país", explica.
Como
exemplo de uma iniciativa local, Danilo cita a Defesa Civil do Recife que,
na quarta-feira, dia 25, antes das chuvas, enviou mensagem para 32 mil famílias
em áreas de risco, via SMS, com alerta.
"A
gestão de riscos e resposta a desastres é uma tarefa de todos os entes
federativos. Os investimentos federais em programas nessas áreas sofreram
redução acentuada do montante de recursos aplicados nos últimos anos. É preciso
voltar a investir nessa área e garantir segurança à população", destaca
Danilo.
Em 2014, a União aplicou R$ 1,7 bilhão no Brasil, de acordo com dados do Siop (Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento) na gestão de risco. Já em 2021, foram destinados R$ 747,7 milhões. E até agora, neste ano, foram desembolsados R$ 326,1 milhões.
CURTA
NOSSA FANPAGE E PERFIL NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário