Francischini teve
o mandato cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no ano passado por
divulgação de informações falsas sobre as eleições.
Na
semana passada, em decisão individual, Nunes Marques, do STF, derrubou
a decisão e devolveu o mandato ao deputado.
Agora,
com a nova decisão da Segunda Turma, fica restabelecida a decisão original
do TSE e a cassação de Francischini.
Os
ministros Nunes Marques e André Mendonça votaram pela
manutenção da decisão de Nunes Marques, ou seja, confirmar o mandato de
Francischini.
Já
os ministros Edson Fachin, Ricardo Lewandowski e Gilmar
Mendes discordaram do relator – e, com isso, formaram maioria para
restaurar a cassação de Francischini.
No
fim da tarde, Francischini publicou um vídeo em rede social comentando a
decisão. "Nosso recurso extraordinário ainda não foi julgado no STF.
Nossa batalha pelo mandato de 427 mil paranaenses não acabou, tornou-se uma
causa muito maior: a luta pela liberdade de expressão de todo cidadão nas redes
sociais. Não vão nos calar", disse.
O
presidente Jair Bolsonaro se insurgiu contra a decisão da Segunda
Turma do STF. Em evento no Planalto, ele repetiu as "fake
news" que levaram à cassação de Francischini e atacou ministros do
tribunal.
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