As
declarações foram dadas na noite deste domingo (8/5), em entrevista à
Globonews. Pacheco disse que "não precisamos de brigas, mas de posições
firmes", e disse que o papel das instituições é "continuar afirmando
e reafirmando que as eleições vão acontecer (...) através das urnas
eletrônicas".
Questionando
sobre o comportamento de Bolsonaro sobre dúvidas em relação ao processo
eleitoral, Pacheco defendeu o trabalho da Justiça Eleitoral.
“A
Justiça Eleitoral tem a atribuição constitucional de cuidar do processo
eleitoral e da escolha de seus representantes. Imagine uma Justiça
especializada, composta por magistrados, membros do Ministério Público, por
advogados que compõem através de indicação as Cortes eleitorais Brasil afora,
que tem um grande orçamento e que cuida desse tema. Se há necessidade de algo
além disso? Evidentemente que não”, disse.
Na
última semana, Rodrigo Pacheco se encontrou com o presidente do Supremo Tribunal
Federal (STF), Luiz Fux, e com o presidente do Superior Tribunal Militar (STM),
Luis Carlos Gomes Mattos, em busca de uma solução para a crise entre os
Poderes.
O
senador afirmou que trabalha pelo diálogo e que as instituições repudiam
ameaças antidemocráticas. A crise entre os Poderes se agravou com a
participação de Jair Bolsonaro nas manifestações de 1º de Maio. Com o mesmo
repertório das manifestações de 7 de Setembro, os apoiadores do presidente
tinham, entre as pautas, a destituição dos ministros da Corte, o fechamento do
STF e a intervenção militar.
“Não podemos admitir sequer uma bravata relacionada a fechamento do Supremo, a cancelamento de eleições, a volta de ditadura militar ou de atos institucionais”, disse o parlamentar.
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