A
matéria também não poupa críticas a gestão de Jair Bolsonaro (PL), a quem diz
que "deu uma martelada" ao retirar "políticas que ampliavam o
acesso de pessoas pobres à educação, limitavam a violência policial contra
comunidades negras e protegiam terras indígenas e a floresta amazônica".
Também lembra que Bolsonaro "provavelmente" agravou a crise da
covid-19 no Brasil ao chamar o vírus de “gripezinha”, apelidar as pessoas que
seguiam as orientações de isolamento de “idiotas” e se recusar a se vacinar e
comprar doses para os brasileiros quando eles se tornaram disponíveis pela
primeira vez.
A
revista destaca a anulação das condenações na Lava-Jato de Lula e a alta
popularidade com que o ex-presidente deixou posto mais alto da República em
2010. De acordo com a revista, se eleito, Lula precisará "reavivar uma
economia debilitada, salvar uma democracia ameaçada e recuperar uma nação
marcada pela segunda maior taxa mundial de mortalidade ligada à covid-19 e por
dois anos de gestão caótica da pandemia".
Na
entrevista concedida a revista, Lula afirmou que tem clareza de que pode
"resolver os problemas" do Brasil. "Só tem sentido eu estar
candidato à Presidência da República porque eu acredito que eu sou capaz de
fazer mais e fazer melhor do que eu já fiz", disse. Sobre possíveis
temores do mercado global com a volta dele ao poder, Lula disse que não há com
que se preocupar. “Sou o único candidato com quem as pessoas não devem se
preocupar [com a política econômica]. Porque já fui presidente duas vezes. Não
discutimos políticas econômicas antes de vencer as eleições. Primeiro, você tem
que ganhar as eleições. Você tem que entender que em vez de perguntar o que vou
fazer, apenas olhe para o que eu fiz".
Além da política brasileira, a entrevista também focou na guerra da Ucrânia. Lula não polpou críticas a todos os lados e cravou que o conflito poderia ter sido evitado com diálogo. Para ele, a culpa da guerra está nos presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky. "Às vezes fico vendo o presidente da Ucrânia na televisão como se estivesse festejando, sendo aplaudido em pé por todos os parlamentos, sabe? Esse cara é tão responsável quanto o Putin. Ele é tão responsável quanto o Putin. Porque numa guerra não tem apenas um culpado", disse.
CURTA
NOSSA FANPAGE E PERFIL NO INSTAGRAM
Nenhum comentário:
Postar um comentário