“Ele
(Lula) teve o ato de lançamento da pré-candidatura no último sábado e, quando a
gente conversou da última vez, ele disse: ‘Olha, Danilo, depois que eu fizer
esse anúncio, eu vou começar a andar o Brasil, e um dos primeiros lugares aonde
eu quero ir é Pernambuco, até pela relação que eu tenho por ser a minha terra’.
Ele estava em Minas Gerais esta semana e tem essa expectativa de que, daqui
para o final do mês, a gente tenha a presença do presidente Lula aqui no Estado
de Pernambuco”, contou.
Sobre
os outros nomes que deverão compor a chapa encabeçada por Cabral - entre os
mais cotados, estão os deputados Teresa Leitão (PT) para o Senado e Wolney
Queiroz (PDT) ou Luciana Santos (PCdoB) como vice -, o socialista disse que as
tratativas com as legendas da base ainda estão sendo realizadas. “Nós estamos
concluindo esse debate. Da mesma forma que a gente fez um diálogo para
apresentar o nosso nome, a gente precisa fazer esse mesmo diálogo no conjunto
dos partidos”, afirmou.
Ele
também recordou o acordo com o PT feito ainda no início do ano, quando a sigla
desistiu de disputar a eleição para o Governo em troca do apoio para o Senado,
indicando agora Teresa Leitão, e relembrou as outras lideranças que, nos últimos
meses, se apresentaram para ocupar a vaga, incluindo os deputados André de
Paula (PSD), citado como “grande nome”, e Sebastião Oliveira (Avante). Ambos
podem sair do bloco governista nos próximos dias.
“Nós
temos, dentro da Frente [Popular], 12 partidos, e todos têm quadros que podem
compor a chapa. [...] Todos têm legítimos interesses e podem representar.
Agora, nós vamos afunilar essa discussão sem nenhuma ansiedade, procurando
construir a nossa unidade”, declarou. “Aqueles que querem compor a Frente
Popular e que são oposição a Bolsonaro são os critérios que vamos construir
para buscar o nome que mais agregue”.
A
visita de Lula já vinha sendo articulada pelas cúpulas do PT e do PSB nos
últimos dias como parte da estratégia para consolidar a associação entre o
líder petista e o pré-candidato socialista. O objetivo é deixar claro que o
palanque oficial do ex-presidente é o de Danilo Cabral, e não o da deputada
Marília Arraes, que deve disputar a eleição pelo Solidariedade e, mesmo saindo
do PT, mantém o apoio ao antigo correligionário.
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